A Geração Z e o INSS
*Por Rodrigo Maciel
A Geração Z corresponde às pessoas nascidas a partir de 1995 até aproximadamente 2010, que são a transição do século XX para o século XXI.
É caracterizada pelo domínio de novas tecnologias e pela urgência e multiplicidade de interações realizadas num universo particular, individual e, por vezes, alheio ao ambiente e às relações interpessoais de primeira hora, apesar do grande volume de informações que têm acesso.
A multiplicidade de meios de comunicação disponíveis, a rapidez no tráfego de informação, a interatividade no ambiente virtual e o uso cotidiano desses ativos tecnológicos determinam a conduta desta geração, imprimindo agilidade e muita curiosidade.
Este grupo, em regra, é menos focado em dinheiro e mais focado em qualidade de vida e em melhorar o mundo, pois também têm uma forte carga idealista argumentativa.
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E como está a geração Z quanto à aposentadoria?
Em recente pesquisa divulgada na imprensa especializada, fora constatado que a Baby Boomers (nascidos entre 1945 e 1964), a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980), e a Geração Y (nascidos entre 1980 e 1996) vêm se aposentando mais tarde do que planejado, alternando com aposentadorias compulsórias, decorrentes de seus problemas de saúde ou de seus familiares.
Diferentemente destas gerações, a Geração Z não tem a fantasia de que pode simplesmente depender de contribuições externas para reforçar suas aposentadorias e, por isso, começam a poupar por conta própria, desde o início da carreira.
Não obstante, esta geração não visualiza a contribuição social como meio de prover sua subsistência no futuro, prevendo estar garantido apenas com o valor acumulado decorrente do esforço individual.
Além disso, parte desta geração faz parte do movimento FIRE (independência financeira e aposentadoria antecipada), porém, apesar da frugalidade, não direciona corretamente os recursos poupados para a aposentadoria, o que poderá ser trágico futuramente.
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E as relações de trabalho atuais?
As novas relações de trabalho são mais dinâmicas, flexíveis e descentralizadas, e estão em constante mudança. Algumas das principais características das novas relações de trabalho são: home office, remuneração por resultados, trabalho híbrido ou remoto, e alta mobilidade.
Todavia, crescem as preocupações com um possível declínio na produtividade organizacional, na inovação, de motivação e o engajamento à cultura empresarial, propondo as lideranças que voltem a ceder às forças que as mantinham no status quo físico ou pelo menos tenham grandes dificuldades em encontrar equilíbrio entre as demandas e as recentes formas de trabalhar.
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Com tantas transformações no mundo empresarial há mudança de visão da proteção estatal?
Acredito que sim, pois as gerações recentes não vislumbram depender exclusivamente da aposentadoria do INSS, por exemplo. Além disso, a mobilidade e a informalidade limitam as contribuições para fomentar o sistema de previdência social.
Nesse ponto, vale ressaltar, contudo, que há também desconhecimento específico quanto às vantagens da proteção pública, seja do ponto de vista financeiro ou de cobertura previdenciária.
A Geração Z não parece muito interessada em ter conhecimento sobre o Sistema de Proteção Social. Mas também, quem, aos 20 anos tinha? Certamente, uma pequena parcela dos jovens adultos.
Então, nos cabe construir uma teia de informações, que possibilite o despertar desse interesse. Vamos lá!
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A cobertura do INSS
A proteção pública não se limita à aposentadoria, já que outros riscos ou fatos sociais podem acometer todos cidadãos como doenças, maternidade, prisão e morte, e para estes acontecimentos há cobertura, pelos benefícios de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio doença), salários maternidade e família, auxílio reclusão e pensão por morte, respectivamente, tendo assim um amparo mais amplo, e que dificilmente será contemplado por seguros privados.
Além disso, é claro, a disponibilização dos serviços de reabilitação profissional e fornecimento de órteses e próteses ortopédicas, por exemplo.
Por isso, meu conselho é: busque independente de sua geração, seja Baby Boomers, a Geração X, a Geração Y ou Geração Z, ajuda especializada de um advogado, para que este possa analisar o seu caso e criar as melhores estratégias para sua aposentadoria e forma de contribuir, além do maior retorno, através de um Planejamento Previdenciário!
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